Postando aqui, atrasadíssimo, mas dando continuidade às postagens dos melhores do ano. Os Melhores de 2013 já estão sendo preparados e em breve serão postados. São poucos filmes desta vez, apenas 10, (mas olhando pelo lado bom, deu pra comentar um pouco sobre eles) e repito que não são exatamente “os melhores”, mas para aumentar o número de dicas selecionei todos os que pude assistir com suas respectivas notas (a legenda para as notas estão no canto direito da página). Confiram:
P.S.: Não deixem de conferir as outras edições e de votarem nos seus preferidos na enquete.
A ideia é muito bacana, o personagem tem apenas mil palavras para falar, exatamente o número de folhas existentes numa árvore que num passe de mágica brotou em seu quintal. A cada palavra proferida, uma folha cai, assim sendo, quando a árvore secar o personagem morre. Até o final que, com certeza, vai trazer aquela lição de moral, o personagem vai passar por muitas situações (constrangedoras) em que ele não poderá abrir a boca e falar um palavra sequer. Vai brigar com a esposa por causa disso, vai se afastar de pessoas queridas…tudo por que ele nunca responde quando perguntam algo. (um caderninho e um lápis seria bom né?) Muitas caras e bocas de Eddie Murphy que já havia trabalhado com o diretor Brian Robbins em O Grande Dave e Norbit. Não recomendo.
Diretores que saíram do ramo de animações Chris Miller e Phil Lord, entre eles Shrek Terceiro e Tá Chovendo Hambúrguer, mandam bem numa refilmada comédia acima da média. Dois policiais (Jonah Hill e Channing Tatum, ótima dupla) precisam voltar às aulas e se infiltrar no colégio para mais uma missão, passando por situações hilárias e até mesmo colocando a amizade em risco quando precisam manter o disfarce.
Esse pede reunião de amigos e sala lotada (mas sem falatório, claro rs). Uma big festa em que todo baladeiro sonha curtir. Três amigos querem ser conhecidos no colégio então organizam uma festa que a princípio seria apenas “para os mais chegados”, digamos assim, mas a coisa passa dos limites, fica fora de controle, a casa do rapaz entupida de gente, drogas rolando solta, meninas sem roupa pulando na piscina, todos bebendo como se não houvesse amanhã, objetos da casa são quebrados, vandalismo na rua…uma loucura. E o melhor, a trilha sonora é top. Eu só não gostei do modo de filmagem “Câmera na mão” eternizado por A Bruxa de Blair. Nesse filme, um dos piores que já se teve notícia.
Comédia de humor negro. Não há piadas escatológicas e ou situações toscas pra fazer rir. O Humor é pesado, por vezes escondidos, que apenas os mais atentos perceberão. Muitas das vezes, aquela comédia nonsense. Que tira sarro das situações mais absurdas possíveis. O roteiro é bem construído…a história muito bem montada que facilita o interesse do espectador mesmo se ele não estiver achando graça. A História é bacana, mas não melhor que Na Mira do Chefe, filme do mesmo diretor, indicado ao Globo de Ouro e que deu o prêmio de ator em comédia para o Colin Ferrell.
O Ditador foi uma boa surpresa. Tão bom quando ‘Borat‘, o melhor filme da dupla (Larry Charles e Sacha Baron Cohen) até então, cheio de sacadas cômicas eficientes e apelação na medida certa, sem ser desconfortável e insultante à inteligência quanto o pavoroso Brüno.
Eu só assisti o primeiro, não curto muito. Gosto muito mais desse por ser mais maduro e por reunir novamente os amigos com suas vidas transformadas. A ideia de um reencontro torna tudo mais gostoso, mais nostálgico e vemos como a amizade entre eles, mesmo depois de anos, pode continuar sendo a mesma. Além de ser hilário, claro.
A temática é batida e as situações são recicladas. Muito disso já se viu nos filmes de Hollywood para a sessão da tarde. Mas é gostoso de ver, a dupla é muito carismática e alguma boas piadas. Faz sorrir e chorar.
Comédia extremamente humana sobre sexo, lotada de bom humor e levíssimo. Os dois atores estão excelente, principalmente Helen Hunt, corajosa no papel de uma “médica profissional do sexo”. John Hawkes, o filme inteiro deitado na cama, emociona fácil.
Sátira vinda de uma peça teatral pra quem curte diálogos. Todos 80 minutos do filme se passam dentro de um apartamento. Por alguma razão, o casal visitante nunca consegue passar pela porta e ir embora (alguém ai lembrou de O Anjo Exterminador?). Os bate-bocas são hilários, um atacando verbalmente o outro, tacando verdade encobertas a ponto de fazer Kate Winslet vomitar, numa cena já clássica. Roman Polanski mantém a boa forma, lançando um olhar sobre a mediocridade e satirizando a hipocrisia.
Não podia faltar nosso querido amigo de todas as horas. Politicamente nada correto, o sucesso instantâneo caiu no gosto do grande público e da crítica. Ted se tornará um clássico filme rebelde para as gerações futuras. Muitas são as situações nonsense e absurdas, o humor por muitas das vezes é agressivo e obsceno, mas não seria tão engaçado se não fosse por causa de um ursinho de pelúcia . A maioria já deve ter visto, porém, se você ainda viu, corra. Imperdível.
Outras Edições
Os Melhores Filmes de Comédia de 2011
Os Melhores Filmes de Comédia de 2010
Os Melhores Filmes de Romance de 2012
Os Melhores Filmes de Romance de 2011
Os Melhores Filmes de Romance de 2010
por Anderson de Souza (Andinhu)
Minha nossa, As Sessões é mesmo maravilhoso. Muita franqueza, muita sensibilidade.