Ainda que não esteja na lista dos melhores do diretor, O Pecado mora ao Lado é uma Comédia divertida, Sexy e com uma crítica e um estudo interessante sobre os relacionamentos conjugais.
Comédia talvez não seja o gênero que mais combina com o assunto abordado no filme e a impressão que fica é de que o filme possui momentos que não conseguem se desenvolver ou acontecer sem uma piada ou uma situação engraçada, com um personagem cheio de paranoias um tanto artificial para mudar o clima do filme. O Diretor poderia optar por um drama romântico ou familiar, onde suas excelentes idéias poderiam trazer mais impacto, ao invés de ser uma comédia nem tão engraçada. Contudo, O Pecado Mora ao Lado funciona. Tenho a impressão de que se o filme fosse lançado nos dias de hoje, seria a novidade do ano, ainda mais como uma Comédia Romântica, onde vemos tantas bobagens serem lançadas hoje em dia. E ao assistir o filme de Billy Wilder, só nos reforça a ideia de que não se faz filmes como antigamente, ainda mais Comédias Românticas.
O diferencial aqui é o estudo sobre relacionamentos conjugais naquela época e o mais interessante é que o filme ainda é atual, tanto em sua história quanto em sua crítica. Billy Wilder era um verdadeiro artista. Seus filmes sempre tinham algo a dizer. E O Pecado mora ao Lado é o verdadeiro retrato da sociedade adúltera, do homem moderno e principalmente da era contemporânea. Logo na cena inicial, há aproximadamente 500 anos atrás, Billy Wilder compara a sociedade com uma tribo indígena. Os homens deixam as mulheres e os filhos tirarem umas férias enquanto eles trabalham duro na época de colheita. Assim que as mulheres e filhos vão embora, os homens se vêem tentado por uma mulher que aparentemente fora esquecida ali na aldeia. Depois deste episódio, o diretor mostrar os homens da sociedade atual e moderna, se despedindo dos filhos e das esposas assim como a tribo indígena.
Richard Sherman é um deles, e ao voltar pra casa se vê livre das exigências da esposa, da bagunça do filho, e de toda a vida conturbada e cheia de regras de um casal. Uma nova inquilina, loira, modelo, simpática e sexy irá mexer com seus valores morais e o levará a total paranoia. Ele acha que esta vivendo a conhecida Coceira dos Sete Anos (que é a tradução do título original), que diz que o homem casado há sete anos tende a cometer adultério.
O diretor começa então explorar cada situação, trazendo situações hilárias como as paranoias de Sherman, que tem visões de sua esposa e dos vizinhos que estariam vendo maldade na sua amizade com a vizinha. Até que ponto o homem poderia suportar a tentação para cumprir com os valores morais do casamento? Ao mesmo tempo em que Sherman sentia necessidade de trair e dar lugar aos instintos masculinos, ele tinha medo de estar se colocando no lugar dos traidores e desobedientes dos valores morais. Percebemos mais malícia de sua parte do que da inquilina loira, sexy e irresistível. Ela, no entanto, transborda inocência numa situação tão comprometedora. Marilyn Monroe entrando em cena é uma das coisas mais charmosas do cinema, principalmente aqui, com roupas chamativas e um visual que lhe deu toda fama de símbolo sexual do cinema.
Diálogos tiveram que ser retirados do roteiro por causa da censura da época, a famosa cena do vestido é tão curta que pode até passar despercebida, e várias cenas uma pouco mais salientes tiveram que ser descartadas. O filme foi o maior sucesso de bilheteria dos EUA durante o verão de 1955 e consolidou o nome de Marilyn Monroe como a maior estrela de cinema e símbolo sexual da época. Apesar de algumas situações serem desnecessárias, como os momentos com Sherman dialogando sozinho dentro de casa, parecendo mais uma forma de narrar para o espectador o que está acontecendo ao personagem. Em todos os momentos o personagem parece estar narrando a história ao invés de estar desabafando consigo mesmo, o que deixa um ar de superficialidade, mas que não chega a tirar a genialidade da fábula, O Pecado Mora ao Lado ainda é uma comédia romântica atual, inteligente, deliciosa, sexy e adorável, que responde a fama de ser uma das grandes comédias de Hollywood.
Marilyn é linda! Tenho que ver esse o quanto antes.
Veja sim. Ela tá lindíssima mesmo.
Marilyn é a mulher mais linda de todos os tempos (neste filme ela exala sensualidade).
Marilyn Monroe fue es y sera la mujer mas bella tierna y sensual del mundo. Marilyn Monroe irradia mucha belleza ternura y sensualidad.