Lançado direto em DVD aqui no Brasil, Ela é Demais pra Mim, é uma das Comédias Românticas mais agradáveis lançadas este ano e talvez a melhor do ano.
Kirk trabalha num aeroporto como segurança e tem muito poucas perspectivas de futuro. Forçado a pensar que não é o tipo de homem que as mulheres mais gostam, Kirk nunca iria imaginar que uma garota inteligente e bonita pudesse se apaixonar por ele. Acabou de romper um relacionamento, mas ainda está apaixonado. Até que, num dia de trabalho como qualquer outro, conhece Molly (Alice Eve). Magoada com o último relacionamento, a garota não quer mais investir em caras bonitões e interessantes, então inicia uma amizade com o rapaz, e logo, se apaixonam. Mas recebendo repreensões e descrença por parte da família e dos amigos que não acreditam no potencial do rapaz, Kirk se sente inseguro e incapaz de continuar com o relacionamento.
Todos já devem ter assistido a um filme com o mesmo tema, do rapaz nerd que não tem muita sorte com as mulheres, aquelas piadas estereotipadas, a mulher mais desejada de todas está com o cara mais esquisito, enfim. É possível até mesmo reconhecer algumas referências dos filme de Greg Mottola, Super Bad – É Hoje ou Férias Frustradas de Verão. E o roteiro de John Morris e Sean Anders, ambos responsáveis pelo roteiro do recente A Ressaca, promove alguma dessas referências, muito bem abordadas, por sinal. A diferença é que apesar de ambos os filmes terem quase a mesma abordagem ou piadas, um (Greg Mottola) se sobressai por ser levado um pouco mais a sério, mostrando o drama que envolve os personagens de forma menos estereotipada.
Embora o filme tenha a função de divertir, não podemos esquecer de sua mensagem, ainda que ela fique submersa no meio dos clichês e previsibilidade. O filme é um banho de auto-estima e sinceridade. Ninguém é perfeito, ou não pode existir ninguém que se ache perfeito. Molly é um tipo de mulher inalcansável, porém extremamente sensível, humana. Apesar de os outros a acharem perfeita, um simples detalhe no seu corpo que não faria diferença alguma para os homens, a fazia acreditar que não era perfeita e aceitva isso. E Kirk, o inseguro, o desacreditado e desesperançoso, mostra o homem que precisa confiar no seu taco, e que não precisa encontrar nenhuma mulher perfeita, se ele mesmo não é perfeito. Ainda que pouco conhecido, o filme é umas das grandes surpresas do ano dentro do gênero, mesmo tendo os mesmo problemas do mesmo, como clichês e previsibilidade, o filme é agradável, sincero. Esses problemas deve incomodar bastante gente, e resta o filme funcionar com elas ou não. Bom, comigo funcionou.
Tipico filme que eu detesto perder tempo!
Pois é Cleber. É o que vem a nossa cabeça quando olhamos pra capa desse filme. Parece mais um filme de humor besta que estamos acostumados a assistir…mas como disseram os editores do Cineplayers….”É dessa nova geração de comédias românticas à lá “Eu Te Amo Cara”, adoráveis e verdadeiras, fica complicado não gostar e não sair com um sorriso estampado no rosto.” ….ou…”adoro esse humor constrangedor que aparentemente é imbecil mas que escondem uma questão mais interessante”
É bem isso. Vale apena conferir.